quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Seu anjo



Queria ser seu sol...
Pois assim como ele esquentaria
o sue corpo no frio da noite.
Queria ser a lua do seu céu
Pois poderia iluminar suas
noites de escuridão!

Ao mesmo tempo te esquecer
e aprender a viver!
Sem teu sorriso...
Pois fico somente pelo teu beijo
Que na minha vida é uma farol
Queria ser teu sol
E teu amor de cada dia
Assim deveria ser...
Já que não tem jeito
eu esquecer você!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mariposa fascinada



Atraída pela luz da lamparina,


Lá estava a mariposa,


rodopiando ali há horas


em volta do lampadário.


Fascinada pela luz


que lhe ofuscava.


buscando entender o mistério,


que lhe atrairá...


Que no entanto,


não sabia se existia!




Entregou-se então ao calor


"Deixe-me arder na tua luz


No calor do teu "corpo" "




Num tesouro de fascinação


Atraída pelas ultimas possibilidades


de desvendar o encanto existente


na lamparina...




E lá ficou por horas


Deixando-se levar pelo


sonho de desvendar aquele mistério...


E lá padeceu...


Sem nunca ter desistido


de seu sonho!




Era uma mariposa


apaixonada pela luz


Fascinante...


Que irradiava do lampadário!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Crisálida




Sinto-me em estado permanente de transição...
Onde percebo nela; a essência inegável da vida!
Tudo me remete a passagem do tempo;
que revela mutação constante.
Mutações...
Lentas e graduais;
Bruscas e repentinas...
Vivo diversas transformações,
transformações essas que inrropem
com movimentos definidores de minha identidade,
e construtores de minha trajetória...

E minha poesia, é uma das formas
mais frutíferas de expressão de minhas metamorfoses.
Onde quase sempre...
Não prevejo qual o resultado delas.
E assim; vou deixando o mistério...
Sinto-me...
Crisálida!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Olhar sobre “Lispector”


Sabe, hoje acordei de manhã e me questionei o porque do pseudônimo de “Tchayane Lispector”.
Bem Tchayane é meu nome mesmo, mas Lispector... Lembro-me que uma amiga me chamou assim uma vez, óbvio que a questionei porque, ela simplesmente disse-me que eu tenho algumas de suas características, não sei se físicas, literárias, ou de vida.
Mas achei interessante; e de certa forma acatei como meu pseudônimo.

Então procurei saber mais sobre a Clarice, o que me fazia tão “Lispector” a ela!
Comecei a ler coisas sobre ela, seus depoimentos principalmente, e todos parecia esta a me refletir...

Olhar sobre “Lispector” II


Não sou Lis...
Nem tão pouco Pector.
Talvez Lispector.
Mais “Spectro”, do que tudo...
Pensar como ela?
Talvez...
Agir como ela?
Quem sabe...
Escrever como ela...
Insulta.
Mas ter os mesmos objetivos.
Sim...

Olhar sobre “Lispector” III


O que me faz tão parecida a Clarice, talvez seja o fato de assim como ela, refletir em minhas palavras exatamente o que sinto e o que penso. Sem enredo, sem preocupações com criticas, sem querer me encaixar em um estilo literário.
Tento desvelar, as profundezas de minha alma em minhas palavras, e assim como ela sou uma incógnita para mim mesma.
Aprendi cedo a desvendar a atmosfera intima das pessoas, seus desejos e vontades, sonhos e liberdades, medos e angustias... E com isso aprendi a de uma certa forma a me expressar em palavras o que em atos não consigo.
Bem como sou extremamente impulsiva na escrita e no pensar; posto que o que me vem em mente quero logo escrever, sem pensar em sua coerência. O que faço é simples, sou uma pessoa que procura o que profundamente se sente e usa a palavra que o exprima.
Uso a intuição e o instinto para escrever, bem como o olhar e os ouvidos para entender e perceber as emoções que passam ao meu redor.
O que quero é simples, fazer o bem as pessoas através de minhas palavras.
Quando comecei a escrever, não tinha eu um propósito; procurava escrever algo sem moda, procurava escrever apenas o que as pessoas tentavam dizer, o que lhes faziam abrir a boca mas não lhes faziam falar. Apenas escrevo, sem saber o que, mas com sentimentos e vontades, pois se eu soubesse o que, não seria eu e nem muito menos tão verdadeiro...

...Olhar sobre “Lispector”...

Sabe hoje eu acordei de manhã e me questionei o porque do pseudonimo de "Tchayane Lispector"

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Crônica sobre você



No principio, não queria acreditar, naquela ideia de que


eu estava novamente me apaixonando.


Para mim era um sentimento comum à qualquer outro!


Mas eu sabia lá no fundo que tinha algo que o fazia diferenciar-se


dos outros.


Não sabia quais eram suas qualidades; mas eu sabia que eu podia


me apaixonar por qualquer uma delas! Quando por um estante eu


ficava só, perdida em meus pensamentos, apenas uma coisa era certa


em minha cabeça, querer está com ela.


Acabei criando um sentimento inigualável.


Muitas vezes passava horas, só olhando para ela, sem dizer uma palavra,


apenas admirando-a.


Acho que só o fato de ver que sentimentos que achei estarem mortos em mim


renascerem como fénix, me fez sentir viva de novo.


Eu não sei como isso começou, ou quando aconteceu.


O que sei é que quando a vi pela primeira vez, foi como pura nostalgia!


Infelizmente já não sei mais o que fazer com esse encanto que me invadiu


avassaladoramente, posto que tudo p que sinto não é reciproco.


Só o que me resta é curti essa nostalgia até que um dia ela passe,


e eu volte ao principio dos meus antigos "sentimentos"...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que sou Agora?



Sou um amante, sem nunca saber o que é o amor...



Sou um aspirante a poeta, sem palavras para dissipar...



Sou um artista, sem inspiração...



Sou um músico, sem melodia...



Sou "felicidade", sem alegria...



Sou bússola, sem rumo...



Sou marinheiro, sem embarcação...



Sou saudade, sem partida...



Sou a vida, sem sentido...



Sou amigo, sem amigos...



Sou eu, sem você...



Sozinho...






Sou apenas o rumo sem destino...Vagabundo de minhas próprias escolhas...



Um andarilho!