sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Olhar sobre “Lispector” III


O que me faz tão parecida a Clarice, talvez seja o fato de assim como ela, refletir em minhas palavras exatamente o que sinto e o que penso. Sem enredo, sem preocupações com criticas, sem querer me encaixar em um estilo literário.
Tento desvelar, as profundezas de minha alma em minhas palavras, e assim como ela sou uma incógnita para mim mesma.
Aprendi cedo a desvendar a atmosfera intima das pessoas, seus desejos e vontades, sonhos e liberdades, medos e angustias... E com isso aprendi a de uma certa forma a me expressar em palavras o que em atos não consigo.
Bem como sou extremamente impulsiva na escrita e no pensar; posto que o que me vem em mente quero logo escrever, sem pensar em sua coerência. O que faço é simples, sou uma pessoa que procura o que profundamente se sente e usa a palavra que o exprima.
Uso a intuição e o instinto para escrever, bem como o olhar e os ouvidos para entender e perceber as emoções que passam ao meu redor.
O que quero é simples, fazer o bem as pessoas através de minhas palavras.
Quando comecei a escrever, não tinha eu um propósito; procurava escrever algo sem moda, procurava escrever apenas o que as pessoas tentavam dizer, o que lhes faziam abrir a boca mas não lhes faziam falar. Apenas escrevo, sem saber o que, mas com sentimentos e vontades, pois se eu soubesse o que, não seria eu e nem muito menos tão verdadeiro...

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