O silêncio de antiga lembrança
arrasta o meu olhar para o mar,
Onde imergiu o amante,
para ser entregue as algas desse profundo mar!
O meu olhar, o meu triste olhar doente
de tudo querer ver, e nada avistar
Entre as ondas procuro inconformada
aquele que se afogou para não mais voltar!
Vem a mim a lembrança
do cemitério aquático do amante
Sem mergulhar também nas minhas
Doces e tristes lembranças, constantes...
E me perco por entre oceanos frios
para novamente ouvir a mais doce voz
Feita de ventos, lábios e navios,
dizendo em uma triste despedida
Que para sempre irá me amar!
E me esperar...
Um comentário:
lindo tchay abalaste ameiii
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