domingo, 1 de março de 2009

Carta desabafo de um poeta que cala o amor







Se palavras pudessem refletir o que sinto realmente, tudo que eu disse-se e escrevesse, para ti; fazia com que você apaixona-se por mim! Mas agora elas estão sendo usadas de maneira errada, pois escrevo novamente. Por que eu não vejo outra forma de lhe mostrar pó em óbvio o que sinto, pois tudo já fiz, o que faço agora é apenas uma repetição constante e incessante do que sinto, para afixar o que não consigo mais calar em mim. É impossível mentir pra mim mesmo. E esconder o que não se esconde.
Sou culpado por deixar crescer em mim esse amor que não é e nem pode ser correspondido. Será que é esse o meu destino? Amar sem ser amado!
E continuar a ter esse amor, incansável...
Sem deixar por um estante se quer de pensar em você. Tenho medo pois sei que todo amor se transforma em ódio e o ódio em amor.
O que não entendo é que eu já te odiava.
Odiava seus gestos, seus sorrisos, seu olhar, seu cheiro; tudo que há em você eu odiava.
E odiava mais ainda o fato de não conseguir te odiar nem por um estante.
Mas o amor é assim.
Não te pressiono a mim amar, pois o amor não se obriga, ele acontece!
Eu te amo, e se te amo quero que seja feliz! Ainda que não seja comigo...

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