Ás vezes permaneço quieto
Além da chuva que reveste o tempo
e que molha teu corpo...
Onde, serena e lúcida, te inscreves.
Inútil te procurar em qualquer
instante pois não me vês ou sente...
Então te vejo como sempre fostes,
Uma forma imprecisa que ninguém
distingue!
E de longe, olho teu sonho puro
e dividido em faces, te cerco!
E se não te domino, apenas te contemplo!
Evado-te em teu breve sono
e descubro os gelados aquedutos
guardiões do silêncio, enquanto dormes.
Enfim, na ternura serena dos lugares,
em nossa invisível, leve e lena AMORGRAFIA,
Dentro da eterna solidão dos mares,
te observo, como amante invisível
noite e dia...
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